#Crítica: Blue Jasmine

16:43

Ser rico é ter dinheiro ou o "ser" é pura ilusão?


    Olá, seja bem-vindo(a) ao meu blog. Acabo de assistir um ótimo filme neste feriado de Tiradentes. Senhoras e senhores, Blue Jasmine. Roteiro e direção: Woody Allen.




    O filme nos apresenta Jasmine (Cate Blanchett): uma mulher bela, elegante e sofisticada. Ela vivia feliz com seu marido Hal (Alec Baldwin), um investidor e um verdadeiro homem de negócios. Assim Jasmine tinha uma vida repleta de luxo e dinheiro, festas luxuosas e viagens para a Europa e todos os lugares que podemos imaginar. Mas tudo muda quando Hal é preso e Jasmine perde juntamente com ele seu dinheiro que era fruto de fraudes.
    A protagonista foi adotada e tinha os "genes bons" da família, sendo assim ela vai morar com a irmã Ginger (Sally Hawkins). Mas para uma mulher acostumada com bolsas caras, jóias e vestidos de grife a vida comum pode abalar seu comportamento.
    Ao longo do filme conseguimos notar que algo está acontecendo com Jasmine, ela parece estar se deteriorando. Lembra os clássicos filmes em que a menina rica acaba perdendo sua fortuna e tem que morar com seus parentes mais pobres. Mas Blue Jasmine não é assim, pelo menos não só isso.
    


    Com uma abordagem de comédia dramática o drama reside em Jasmine, em seu colapso de identidade. No final do filme o espectador estará ao lado da protagonista, como se fosse ela. Jasmine vai ter que encarar seus medos, lutar consigo mesma, escolher em quem confiar e ainda vai ter muitas surpresas pelo caminho.



    Vale lembrar que Cate Blanchett ganhou o Oscar de Melhor Atriz por Blue Jasmine. Para mais informações veja o post sobre o Oscar 2014. Eu assino ao lado, ela realmente mereceu o prêmio. Sua interpretação é digna de elogios! 


    E para mim esse foi um do primeiros filmes de Woody Allen que vi (ao menos um que tinha consciência de que era dele!). Uma história que poderia acontecer com qualquer um, a qualquer momento. Esse filme (como qualquer outro que seja bom o suficiente) me tocou, isso significa que eu não vou esquecê-lo tão facilmente. Abaixo um trailer do filme. De 0 a 10, nota 10. Vale a pena conferir, mesmo que não seja o seu "tipo". 
    


Não Derrame Café no Seu Livro, por João Augusto 

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